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Atenção redobrada ao chão em que se constrói

23.10.2013


A Construção civil tem mantido uma crescente demanda de serviços especializados que garantem, em cada etapa da obra, a segurança necessária para que o empreendimento atende a grande quantidade de normas técnicas. Essa realidade é vivenciada com maior ênfase em etapas iniciais como a elaboração de projetos. Esse sistema é aplicado, também, numa fase posterior, que é a preparação do terreno. É nesse ponto, fundamental para o planejamento de todo o projeto, que são necessários profissionais especializados como geólogos e topógrafos. É nessa fase, que aparentemente não possui um elemento físico visível – como as paredes levantadas de um prédio –, que estão indicadas as informações técnicas sobre o solo e o terreno que comportará a estrutura do empreendimento.

 

O ideal, antes de qualquer início de obra, ou mesmo aquisição de um terreno, é que um profissional de topografia seja contratado. Porém, ainda há casos em que empresas ou mesmo pessoas físicas compram uma área sem verificar in loco a real medida do terreno, acreditando apenas na matrícula ou escritura. Esse é um momento importante, principalmente quando se refere a áreas nobres, que possuem o valores de metro quadrado bem elevados. Se na escritura está indicada uma medida, mas na realidade ela é outra, a diferença no valor pago pode se tornar considerável.

 

Com o levantamento topográfico é realizado o estudo de viabilidade técnica daquela área – se comporta um prédio de 5 ou 20 andares, por exemplo. “Há casos em que somos contratados por pessoas físicas que necessitam incluir num processo de usucapião a medição da área, para então obter a matrícula do imóvel”, conta o proprietário da Geomensura Engenharia e Topografia, Fabiano Koslowski.Outro exemplo do uso do trabalho topográfico é no caso das verificações em terrenos irregulares, que não são retângulos perfeitos. Nesses casos, um levantamento dará ao arquiteto todos os subsídios necessários para a elaboração de seu projeto. Toda a atividade, normalmente, é executada já em conjunto com a construtora.

 

Um bom trabalho prévio garante a segurança física e financeira de uma obra. A investigação geológica irá prevenir problemas estruturais futuros. Como em vários outros pontos construtivos – impermeabilização, por exemplo – remediar sai mais caro do que prevenir. Para o professor de Geologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) João Carlos Rocha Grê, é necessário que seja feita uma investigação detalhada de acordo com o porte da obra. “O construtor tem que estar ciente de que deve considerar todas as características apontadas no laudo técnico, de acordo com as características levantadas”, indica o professor.

 

Casos em que se constata colapso de um prédio, com inclinação, rachaduras e até desmoronamento, muitas vezes ocorrem porque as características do terreno foram desconsideradas. A má gestão durante a construção pode acarretar até em alagamento em prédios. É imprescindível prever todo o tipo de possíveis ocorrências em determinadas regiões, analisando a altura do terreno e a posição do nível das águas. “Existem construtoras apontando que alguns casos são excepcionais. Que naquele ponto um alagamento só ocorre a cada cinco anos. Ora, cinco anos passam e trazem um problemão”, ressalta João Carlos.

 

Com o laudo de um geólogo, o construtor saberá o nível das águas naquele terreno, que podem se tornar abundantes em períodos de chuvas prolongadas. Nesse caso, o melhor é que seja feito um aterro antes do início das obras de construção. É uma questão de comprometimento, de seriedade, que preserva a credibilidade da empresa.
O geólogo é o profissional que irá apontar essas características. Cabe ao engenheiro da obra interpretá-las e segui-las. Mas o trabalho de um não termina quando inicia o do outro. Geólogos e engenheiros devem manter um trabalho em conjunto.

 

Fonte: Construção S/A

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